A bola rola em MS
Por Marco Antonio Tavares
Diriam o que os críticos que só veem erros quando a cada ano realizamos acertos e mais acertos. Somos submissos ao entender que novas e estruturais modificações precisam ser implantadas e isso está sendo paulatinamente feito.
O que dizer de uma cidade que se orgulha de uma equipe de futebol, que na verdade nem era a mais querida, mas que recuperou o brilho manchado a anos atrás com milhares de pneus que impediam a realização de qualquer jogo de futebol no Douradão e hoje o 7 de Setembro é Dourados e Dourados é o 7 de Setembro.
Estabelecer parâmetros com os anos 70 e 80 chega a ser covardia de alguns desinformados, mas o Estadual com o Galo da Avenida Bandeirantes tem outro formato, tem outro efeito, tem outro glamour, tem outra paixão. Paixão que outro galo, o carijó, ensinou a todos como se torce, como se comporta e como deve ser o amor a um clube de futebol, na vitória e na derrota.
Futebol se constrói com audácia, com projetos e isso foi apresentado este ano. Diriam o que os críticos da vinda para MS de Rodrigo Gral e Aloisio Chulapa. Decisivos dentro de campo, instrumento de construção fora dele. O Aloisio ganhou até um apelido carinhoso: Danone. Que venham muitos danones para cá.
Futebol se faz com emoção. Emoção que toma conta de cada um dos 12 Presidentes dos clubes participantes, que rendemos aqui nosso carinho e respeito. Como guerreiros vão à busca de novos desafios e matam a cada jogo um leão. E o fazem com galhardia e honradez, de homens que escrevem a história dessa nossa bola, a cada ano, mais redonda.
Impeachment, responsabilidade fiscal, falta de recursos, essas mazelas políticas atingem sim nossa modalidade. Mas na contramão geramos 900 empregos diretos e 1.500 indiretos, geramos riqueza por onde passamos.
Alguns até tentaram ficar contra e caíram. Outros exercem suas lideranças positivas e não se amedrontam com essas mazelas e avançam, diante da possibilidade de propiciar diversão, alegria e prazer a cada um daqueles sentados do lado de fora do alambrado, sendo o 12º jogador.
Exaltamos Paulo Duarte de Corumbá; Murilo Zauith de Dourados; Leo Matos de Naviraí; Alcides Bernal de Campo Grande; Waldeli dos Santos de Costa Rica e Reinaldo Azambuja de Mato Grosso do Sul.
A bola rola para todos os lados, as vezes para o lado ruim, outras vezes para o lado bom e para nós tem rolado para o lado certo. Já se foram 73 grandes jogos, falta apenas 1 e ainda assim a faixa de campeão esta aberta a ela… a bola. Que vença o melhor, pois, ganhador já existe um… o futebol de Mato Grosso do Sul.
*Profissional de Educação Física com Mestrado em Educação, Vice-Presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul.